Há quem diga que ela não passe de um monte de palavras.
Há quem espere dela um monte de atitudes.
Há quem a não conheça, há quem finja não conhecer.
Há quem a siga, há quem se afaste.
Há quem a abrace a há quem a faça chorar…
Ela chora por não saber como dizer
E escreve por não saber como chorar.
Ela descreve o que não é
E aposta no errado.
Vive entre fases
E te vicia lentamente.
A abstinência te assusta, mas isso a diverte.
Não até que tenha vontade
Seu olhar escondeum mundo
Onde ninguém jamais conseguiu entrar.
Se achar que está perto,
Não ache que a tem nas mãos.
Você sequer conseguiu tocá-la!