Primeiro tudo muda de cor e o mundo sorri pra você. As estrelas transportam-se para o seu olhar e o brilho da lua é pequeno demais para dar de presente. A sensação de paz interior é plena e a vontade de nuncamaislargar intensa. Aconteceu, aceite, contemple: você está apaixonado. E você não está sozinho: ele também está apaixonado por você. Esse é o ponto: é recíproco. Que digam que é brega, careta, clichê: vocês estão felizes. Não se deve explicar nem medir essa felicidade, porque a não limitação do amor é a mais autêntica forma de amar. Então o que fazer? E o medo de não conseguir fazer durar? E a saudade que mata? E o aperto no coração nos beijos de “até mais tarde”? Amar é sofrer. E com certeza alguém te avisou isso. Só estou reforçando. Por causa desse medo de tudo dar errado, acabamos fazendo, realmente, tudo errado. Ao invés de nos preocuparmos se as coisas estão bem, ficamos loucos em pensar num modo que elas possivelmente poderiam ir mal. Estar apaixonado é ruim nesse ponto. Não estar é pior. O que se deve fazer nessas situações é controlar o termômetro, mantendo-o numa temperatura muito agradável para ambos. A cumplicidade é ponto de equilíbrio de qualquer relação. Explore as emoções e sinta, num simples abraço, a inexplicável sensação de proteção e carinho. Sinta-se à vontade um com o outro. Caminhem compassados, lado a lado, olhando na mesma direção. E você, linda flor, não corra, nem ande muito devagar: caminhe no passo do seu coração.