Perfil: Costanza Pascolato

25 de junho de 2010
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Se você entende de moda, ou se arrisca em sites e revistas que falem sobre o assunto, com certeza, pelo menos uma vez se deparou com uma foto ou comentário dessa incrível mulher da foto acima. Costanza Pascolato, é empresária, herdeira de uma das maiores tecelagens do País e ainda consultora de moda.  Com 70 anos de idade, ela prova a teoria de que o tempo, só faz as pessoas mais interessantes.

Costanza chegou ao Brasil com apenas cinco anos de idade, e por influÊncia de seus pais que fundaram na época uma empresa no ramo têxtil, se tornou uma das melhores da área.  Graças ao seu bom gosto, elegância e sutileza se tornou um exemplo para qualquer pessoa que pensa, sonha ou se interessa por moda.

Sua marca registrada em desfiles e eventos do tipo, é o uso constante de óculos escuros. Pouca gente sabe, mas esse hábito surgiu junto com o fim do seu último casamento.  Na época, ela teve uma síndrome que fez com que seus olhos ficassem levemente saltados.  Só alguém com tanto estilo, para fazer uma doença se transformar indiretamente em uma tendência. Diva!

De tanto acompanhar e “respirar” moda, ela resolveu mostrar para o mundo sua opinião sobre tudo e todos. Resumindo: Se entregou para o mundo das escritas, se tornou também  escritora. Seus três livros já publicados, são considerados bíblias para as fashionistas brasileiras e gringas.  Ao contrário do que muita gente pensa, o livro não é um manual de instrução como outro qualquer que diz como você deve se comportar, se vestir ou agir. Costanza dentre várias outras coisas, relata nos livros,  sua maneira elegante de viver bem e ser feliz. Dicas sutis que acabam servindo sempre para o nosso dia-a-dia.

“Sempre tive horror à vulgaridade, inclusive na forma de pensar. Essa sempre foi a pedra no meu sapato (Prada). As pessoas nem percebem o quanto conseguem ser vulgares às vezes sem querer. Dia desses, num programa de rádio, a entrevistadora me perguntou: ‘Do que você não gosta?’. ‘De vulgaridade’, respondi. Ela entendeu que me referia à pornografia. Não é isso, obviamente. É outra história. Vulgaridade é invadir o espaço do outro.”

“Na moda, nada é mais dêmode do que copiar imagens prontas, óbvias que não combinam com você, ou pior ainda, fazem de você apenas mais uma na multidão. Moda é exercício de singularidade.”

Sinopse: Costanza nos conta, confidencialmente, sobre o que aprendeu com seus amores e suas andanças pelo mundo. Sua curiosidade infinita sempre a levou a transformar a banalidade da existência em experiência original. O tempo todo em busca de aprimoramento e recomeço. Para ela, não importa a idade. Faz todo o sentido ter vontade de mudar, melhorar. E despreocupar-se. Esta é sua mensagem ultrapositiva e, acima de tudo, livre.

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