Como seria se jogar em um mar congelante? Talvez o frio e o barulho de vento nas árvores me fizeram olhar para a cidade e lembrar que a insônia da noite passada acabou justamente no Mickey falando sobre desastres marítimos. Meu dia nada mais é do que uma metáfora barata sobre o Titanic, ao ponto de se indagar como algo venha a ser tão seguro ao ponto de não afundar. Até onde podemos acreditar nas pessoas ao nosso redor? Até onde podemos confiar nos nossos atos? Até onde vai a garantia de que seus sentimentos estão guardados e são compreendidos? Do que você abriria mão e jogaria no mar? É realmente esplêndido ver diante dos seus olhos algo tão grandioso e se imaginar parte disso. Qual seria sua reação se soubesse que algo grande te esperasse no fim do dia? Posso facilmente me pegar procurando respostas em tudo o que eu leio. Posso facilmente perceber que não encontro respostas em lugar nenhum. A busca por respostas que eu já sei me faz chegar em mais situações, e consequentemente me leva a indagar o que vou ou não pensar sobre, o que faz de tudo isso uma filosofia restrita e furada. Como diz Regina Spektor, ” o amor é a resposta para uma pergunta que esqueci, mas sei que tenho perguntado. Sendo assim, a resposta tem que ser amor”.