Eventualmente olhamos para nossa vida e tudo está alinhado e em completa harmonia com o que somos e queremos ser. E temos sonhado com isso há tempos. Mas, como toda princesa do conto de fadas da vida real, sentimos que há um vão em algum lugar de nós. Sendo ele pequeno ou grande, ficamos incomodadas, procurando o porquê de tudo isso. Logo percebemos que é a saudade das borboletas no estômago. A saudade daqueles calafrios, quando perdemos o foco da lousa e começamos a sonhar no meio da aula de geografia.Hoje, sou obrigada a poupar minhas palavras, porque a única cura é se jogar, sem receios, em um amor inesperado. É saber que precisa controlar as expectativas, mas não fazer isso; É manter os pulsos e os impulsos inconstantes, largar as obrigações, fazer o que der na telha, mesmo que for pra sofrer um pouco depois.Resumindo, é acreditar em tudo que vai contra as suas regras de relacionamento e crer que aquilo que já deu errado vai funcionar, ou precisa funcionar, pelo menos dessa vez.Quando a sua consciência te dizer “Avante, tente!”, assim, SÓ assim, você sentirá asas batendo freneticamente.E quer saber? As contra-indicações consistem em ilusão indesejada e conseqüência inesperada e devastadora de ego, mas tudo vale a pena quando os olhos brilham! No final, é melhor conviver com uma liçãozinha da vida ao invés de carregar o peso por ter hesitado agora. Não poupe as páginas do seu diário, afinal, a semana só começou!