Saia de casa por dois minutos e conte todos os lugares que já passou.
Será que conseguimos lembrar todas as ruas, avenidas e casas que cruzaram nossa trajetória desde que nascemos?
Em toda lasquinha de asfalto, há uma história.
Uma das coisas que mais gosto de fazer é entrar em um trem e imaginar o que todas aquelas trinta e três pessoas já passaram: o primeiro beijo, a primeira nota baixa, o tombo, o aniversário e todas as tentativas (ou não) na busca por um lugar ao Sol.
Logo, vejo que nossas vidas não precisam ser conhecidas pelo mundo para virarem história. Se não buscamos imortalidade em palavras, o rastro de nossas “rodas” já está marcado em cada metro quadrado de sorrisos e pensamentos soprados.
Se cada item de nossas listinhas intermináveis exigem um plano F, nosso conto vai aumentando até não existir mais ponto: somos mutáveis, logo nosso final feliz se volta para o inesperado, fazendo o que tem dentro do coração borbulhar.
Por isso, assine seu nome sem ler e nem pensar em tudo o que um dia foi seu, para que o inesquecível se conserve nas páginas amareladas da sua história e te faça feliz todas as noites antes de dormir.
Para vocês, uma proposta: comece a semana me contando aqui embaixo uma situação que merece moldura especial!
Uma semana recheada de cor que ficarão mais brilhantes no preto e branco dos nossos caminhos!