Vivemos um tempo em que cada vez mais o respeito não tem passado de um conceito. As pessoas se tornam cada mais individualistas e só enxergam o próprio umbigo. Para piorar, esse tipo de sujeito é normalmente muito ignorante, o que tem levado a uma prática totalmente animal: a agressividade. Sabemos que é um instinto, não sendo possível tornar-se dominante sobre ele quando o sangue sobe à cabeça. Mas será que, pra quem faz isso, é completamente impossível segurar aquela vontade animal de voar no pescoço de alguém? Muitas vezes, analisando situações que presenciamos, julgamos todas as pessoas envolvidas. Mas esquecemos das vezes em que já agredimos alguém. Para isso, devemos trabalhar a autocrítica. Estragar um objeto de alguém sem motivo, sujar a imagem de outra pessoa que “tem” aquilo que você quer, destruir fisicamente algo ou alguém que você quer, ofender pessoas que não tem nada a ver com o real motivo, culpar a si mesmo, ser cínico e sarcástico com o intuito de humilhar publicamente alguém…Todas essas situações são movidas, principalmente, por um sentimento em comum: a raiva. Mas raiva de quê? De si mesmo, de quem é agredido ou do que se quer? O rancor e a inveja só aumentam o teor de ódio que circula nas veias quando o objetivo não é atingido. Todos fizemos ou vamos fazer, sofremos ou vamos sofrer agressões verbais, físicas ou de qualquer outro tipo de alguém um dia. O segredo é não revidar. E não revidar não significa ser fraquinha, bobinha: significa ser superior a tudo àquilo que poderia ter te tirado da linha e a todos que te recriminaram por não responder ao ato agressivo. Não se rebaixe. Dê a outra face, mas não se iguale a pessoas assim. A vida trata de dar a porrada necessária nesse tipo de gente alguma hora. Pode ter certeza!