Para alguns, ela não passa de uma matéria escolar insignificante e chata (quase um horário vago) fruto , por isso, de muitas baixas: sejam notas, sejam neurônios. Quem nunca suspirou pesaroso quando pegou uma avaliação de enormes textos e exclamou a clássica: “Pra quê eu preciso disso em minha vida?” ou bocejou milhares de vezes enquanto a professora de óculos fundo-de-garrafa e olhar vidrado exclamava sobre a vida de Camões… Ou seria Goether? Você não lembra porque provavelmente não estava prestando atenção. Você não é o único. A diferença é que algumas pessoas parecem entender absolutamente tudo que a professora está comentando e tiram notas brilhantes, sabem os nomes de todas as obras e autores de cada escola literária e riem-se daquilo que não parece fazer nenhum sentido. Incrivelmente, elas não ficam fadigadas em estudar matérias de longos textos por horas – até mesmo gostam! – e parecem sempre terminarem as provas primeiro. Podem não ser os melhores da sala, mas estão quase lá.
Estas pessoas estão apaixonadas.
Não por esses amores que nos fazem sofrer, suspirar e escrever sobre os seus belos olhos ou sorrisos, mas pelo prazer de terem palavras correndo pelos seus olhos. Elas são o que eu costumo chamar de “Corações cheios de palavras” e decididamente são algumas das pessoas mais interessantes do mundo. Afinal, elas parecem ter uma opinião formada sobre quase todos os temas do universo.
E parecem com o nosso Lonely Boy (Dan Humphrey) de Gossip Girl.
Agora me diga: quem não gostaria de ser a personagem principal de um texto do Dan?
Pois bem, você pode até não chegar a ser tal personagem, mas pode ser um desses apaixonados que se dão bem todo o tempo. E está aqui a sua maior oportunidade: A Sessão “LITERATURA: APAIXONE-SE.” do DDQ.
Agora deixe-me lhe dizer o quão bom é apaixonar-se por isso.
Pelas palavras.
Deixe-me lhes mostrar a musicalidade dos palácios ao som das cantigas trovadorescas ou pelo bem bolados sermões de Padre Antônio Vieira. O ar puro, os verdes campos, o Carpe Diem e o amor de Dirceu por sua Marília. A paixão inexplicável e mortal de Werther por Carlotta ou mesmo os contos macabros de jovens bêbados em Tavernas. Dando um alô ao primeiro verme que roeu as carnes de Brás Cubas e pelo divertido Cortiço. Sem enquecer daquele memorável Vazo Grego Parnasiano ou da musicalidade e exagero do Simbolismo. Entrando na profunda irônia dos Modernista de primeira geração e pelo profundo conhecimento de Clarice Lipector acerca do ser humano. Ah! E claro, dos livros que dizem tudo sobre as meninas modernas da querida Meg Cabot.
Se quizerem, mostrarei um jeito simples de entender tudo isso. E começaremos agora. Não necessariamente seguindo uma ordem-padrão dos fatos. Mas, primeiro, diga: Por qual das escolas literárias devo começar?
@IlzySousa, explica: Não sou nenhuma professora de Literatura, nem tenho bacharelado em Letras/Português, mas esta é minha matéria preferida e se não fosse por isso, eu provavelmente nao estaria escrevendo para vocês no #ddq indicando estes meus livros preferidos. Então, apartir de agora, dedicarei esta série de posts à ajudar as pessoas que têm dificuldade em Literatura explicando o jeito mais simples do mundo de se entender qualquer escola literária: Indicando os livros mais legais, divertidos e apaixonantes de cada uma delas e monstrando quais características se deve atentadas para nunca mais ter notas baixas!
A escola literária mais comentada será o tema do livro do post do próximo domingo e lhes garanto que não será chato como as indicações dos nosso professores, aliás, você verão como os livros antigos ainda dizem tudo que queremos Twitar. Então vamos começar logo! Comentem aí.