Faz quase um ano que toda quarta eu vou em um centro espírita da minha cidade (pra quem mora em Leopoldina, no Amor ao próximo). Gosto muito dessa experiência, começar a freqüentar aquele lugar mudou minha maneira de ver muitas coisas no mundo. Lá, conversamos – nós adolescentes de 14 à 18 anos e um palestrante – sobre assuntos aleatórios do nosso cotidiano. Horas droga, horas família e assim por diante… Tudo com um foco para o espiritismo, claro. Achei o assunto dessa semana muito interessante, e resolvi trazer o tema para vocês, se a ideia rolar legal quem sabe toda semana não tem um post nesse estilo? Bom… Descobriremos isso depois.
O Andre (palestrante da vez) começou perguntando qual era o o nome do nosso maior ídolo e porque o admirávamos tanto. (O Alisson meu namorado estava presente e respondeu que eu sou o ídolo dele, apesar te der sido super fofo… quase morri de vergonha gente!) Alguns responderam cantores e celebridades (eu ouvi Restart, Taylor Swift, Neymar e até Fiuk) já outros disseram que não tinham um ídolo. A conversa caminhou até o ponto em que começamos a discutir o papel da pessoa como “formadora de opinião” na sociedade.
Certa vez li uma frase que me deixou pensativa: “todo famoso é carente”. E depois de um tempo, observando notícias de alguns percebi que isso realmente é verdade. Por exemplo, nossa monstrinha Lady Gaga. Não consigo explicar tanta vontade de “ser diferente” de outra forma a não ser “quero aparecer, olhem pra mim”. Admiro a coragem dela, mas vejo claramente em tudo que ela faz sua vontade de ser o centro do mundo. Nada demais.
Eu particularmente acredito que celebridades são pessoas como outra qualquer com apenas uma diferença: O foco da mídia. Por trás de todo esse brilho e magia que assistimos “de longe” rola muita, muita coisa que nós meros mortais nem sonhamos… $$$$$$ Se é que você me entende. Apesar disso, assim como a religião e muitas outras coisas essa pequena massa “famosa” da socidade tem uma certa importância. São neles que a maioria de nós se inspira (Vale lembrar que se inspirar é diferente de se tornar um boneco fanático sem opinião.)!
Pera aí Bruna, mas o que religião tem a ver com isso? A sociedade desde sempre precisou de uma força maior para explicar a natureza. O fato é que TODOS os povos existentes nesse planeta em que vivemos atualmente criaram um tipo de Deus (ou vários) para si. Cada um cresça, mas todos com um motivo para seguir em frente. Fruto de sua própria imaginação ou não, foi essa fé que fez com que a sociedade se tornasse o que é hoje. A maioria de nós se inspira e age de uma maneira em que acreditamos ser certa, porque nossos pais nos ensinaram assim, e nossos avôs ensinaram para os nossos pais. Mas quem foi que ensinou tudo isso lá atrás? (Volte no começo do parágrafo e descubra a resposta.)
Ele (o Andre) citou um exemplo que eu achei bacana para deixar para discussão de final de post:
O que é moda? Uma tentativa de padronizar as pessoas. Temos que concordar que é mais fácil fazer com que milhares de pessoas gostem da mesma coisa (aí entra a mídia né?) do que criar milhares de coisas que possam agradar milhares de pessoas.