1, 2, 3…bung, bung, bung, bung, mr. Sandman, bring me a dream make him the cuttest that I’ve ever seen. Sim, é ao som de um grupo de doo-wop ( sabe aqueles grupos que usavam “capella”, sem ajuda de nenhum instrumento musical?) que começamos o post de hoje. O assunto? Preciso falar? Ladylike, as saias godês de comprimento midi, as cinturas marcadas, as estampas super femininas estão em alta! Wooow! Os anos 50 vêm aí, ou melhor estão aí!
A tendência, todos nós já sabemos que volta com tudo e já é preferência entre as fashionistas, mas…o que temos dos anos 50? Chuck Berry, Elvis Presley, Little Richard, The Chordettes? Quando você nem pensava em nascer, seus pais, avós, tios, amigos mais velhos já curtiam o rock n’ roll, mas não era só isso. No início dos anos 50, a América se recuperava do período pós-guerra e a geração do consumo nascia, trazendo com ela novidades, modismos e o prazer de ter tudo aquilo ao seu alcance. Além da música, o cinema inspirava a estética do rock, filmes como “O Selvagem”, “Juventude Transviada” foram ícones dessa geração. Nasciam os rockabillies, os teddy boys na Inglaterra, e a mania de ir aos drive-in se consolidava como o melhor programa entre os jovens.
Os rockabillies usavam jaquetas de couro e blue jeans, eram os rebeldes do rock influenciados por Marlon Brando em O Selvagem, os Teddy Boys já existiam um pouco antes da explosão do rock n’roll, eles eram gangues que usavam roupas inspiradas no estilo “eduardiano” : topetes, jaquetões de veludos eram marcantes entre eles.
As moças usavam, além das saias rodadas, calças cigarretes até os tornozelos, sapatos baixos, suéter e jeans.Tínhamos ainda metros de tecido para produzir um vestido, na altura dos tornozelos. A característica da cintura bem marcada e os sapatos de salto alto eram somados às luvas e outros acessórios. E é com uma silhueta extremamente feminina e jovial e ao som de um grupo de doo-wop que voltamos aos lindos anos 50! Inpire-se com as saias de cintura marcada, rabo-de-cavalo, ou até mesmo uma adaptação dos rockabillies, numa versão moderna e feminina, mas sem perder o espírito dos primeiros rockers dos anos 50!