Tudo tende ao mistério, basta olhar ao redor. O que aquele cara de terno passando pela rua irá fazer? Advogado ou empresário? Será um homem honesto ou provavelmente um bajulador? E aquela menina de franja? Que segredos podem esconder sua educação ao passar, esbarrar e pedir desculpas? Quantos homens já partiram o seu coração?
Existe um homem capaz de responder. Não, ele não é vidente, nem lê mãos ou uma bola de cristal, ele é só treinado para isso. Seu nome? Ora, “É elementar meu cara, Watson!”
– Seu nome é Holmes. Sherlock Holmes. Tire o chapéu, curve-se para as damas, parabéns cavalheiro.
Você provavelmente já ouviu falar do londrino ilustre, mas provavelmente não sabe muito sobre ele. Bem, não fique decepcionada, nem mesmo seu fiel amigo Watson sabe, na verdade. Holmes é do tipo que lê as pessoas, não do tipo que é lido por elas. Pensando bem… Esqueça essa última frase, afinal, estamos falando do detetive mais conhecido de todos os tempos!
– Alguém aí também é apaixonada por mistérios tanto quanto eu?
Cá estou para lhes contar como tudo começou, digo, quando Watson teve a (in)felicidade de conhecer seu melhor amigo, que aliás, é a pessoa mais excêntrica do mundo. Mas um gênio, de fato um. Desta primeira vez temos algo impressinante: Um corpo jaz numa casa. Está morto, de fato, mas não há um ferimento sequer. Então, como explicar as manchas de sangue no chão? E porque os melhores detetives da cidade chamaram aquele amador? Holmes parecia o cara indicado para aquele caso. E para qualquer outro. “Um Estudo em Vermelho” conta como tudo começo e já é lançado consagrando seu protagonista como inesquecível para todos nós. E já que aludi a ele, que tal um pouco de tabasco nesse bloody mary?
Um grande porte, um rosto reservado. O que aquele rapaz tão inteligente tanto estuda e faz? Como ele consegue saber sobre todos os casos de polícia conhecidos e desconhecidos, mas, não conhecer uma obra literaria sequer? Uma questão de foco. E que tipo de pessoa pode passar dias sem falar com ninguém, assim, de uma hora pra outra? E, meu Deus Holmes, Cocaína não faz bem pro cérebro, pare com isso! E deixe o cachorro em paz, ele não é seu ratinho de laboratório! Ok, você pode tocar violino quando quiser. Aliás, onde aprendeu estes truques de artes marciais (não esqueça de não brincar por aí com estas facas!).
Neste nosso primeiro livro, vamos conhecer aos poucos esse homem tão brilhante, tão curioso, tão divertido, tão irônio, tão TÃO! Holmes é completamente apaixonante em apenas algumas linhas. Watson e ele formam uma dupla incrível e demasiada divertida, mostrando o – talvez – melhor tipo de amizade que existe: aquela onde há brigas o tempo todo, e mesmo assim muito amor. E claro, vai nos deliciar com todas as suas mais brilhantes qualidades nos mistério, na arte de ver o que ninguém ver.
O melhor de tudo? Este é só o primeiro de muitos, muitos contos, livros e aventuras. Melhor começarmos logo! É uma questão de detalhes. E ele consegue ver todos eles.
P.S. E falando em detalhes, não poderia deixar de mandar aqui o meu “Parabéns pra Você” pro nosso querido DepoisDosQuinze.com que faz dois anos neste mês!
Gostaria de agradecer a todo o carinho que venho recebido neste (pouco)tempo em que aqui me encontro contando um pouco das minhas maiores paixões à todos vocês e especialmente a minha princesa, Bruna Vieira, pelo convite tão especial e também à ela pelos textos incríveis que sempre estão presentes por aqui e sempre descrevem como me sinto e vejo o mundo. E acho que posso fazer destas minhas palavras, palavras da maiores de nossas leitoras, então…
#2AnosDDQ Parabéns, parabéns, parabéns! *-*