Certa vez, disseram que sou uma garota especial, e que todos os meus sonhos cruzariam a linha do meu destino. O problema é que eu não acredito nessas coisas, eu acredito nas atitudes e na falta delas. Chega de palavras clichês que descreverem sentimentos idênticos.
Efêmero, intuitivo e explícito.
Depois que descobri o fim da eternidade, criei uma máquina do tempo imaginária. E eu volto toda vez que sinto falta. Qual é coração? Essa é a verdade, nós sabemos que você não precisa disso. E se eu fingir? Eu posso.
E se eu arriscar? E se for loucura? Uma hora, sobra pedaços de tanto faltar.
A cor da minha unha não diz nada sobre mim. Eu me irrito fácil. Não tenho paciência para devaneios forjados, sinto vontade de vomitar toda vez que fingem tolice para se tornarem o centro do mundo – dos idiotas?
Vivo entre um amor e outro. Entre borboletas e morcegos, e pequenos vácuos. Com a incerteza de saber, que às vezes ainda me esqueço pra esquecer alguém. Tudo culpa dessa minha mania de achar que posso enxergar sentimentos ocultos. Noutras vezes, da minha constante perseguição pelo que não existe. Que seja.
Basta desse medo de não ser tudo aquilo que aparento ser.
Nem as estrelas do céu estão onde realmente parecem estar.