Ladies and gentleman,
De lei, a pergunta: Como saber o limite do comodismo e conformismo?
Na maioria das vezes nos julgamos agitados, mas ao final daquele dia, quando repousamos sob o travesseiro (que parece mais fofo), jamais estamos prontos para desligar: temos exames de física, o livro pra devoras, o criptograma pra completar e outras séries de atividades noturnas que sempre tivemos prazer em fazer. Pensamentos do tipo “o dia já acabou” aparecem e nos deixam sem vontade sequer de levantar pra pegar o celular que ficou em cima do criado mudo.
Ao levantar, a sensação é de que o dia já está para acabar, e não é que ele acaba do mesmo jeito? Esse ciclo vai por semanas, seja ele regado por expectativas ou pura obrigações. Quando pensamos em ousar, pra quebrar a rotina, paramos no meio da trajetória porque a razão resolveu cortar o barato dos nossos “cinco minutos”. Aí o poço tende a ficar mais fundo.
Calma, lá! Será que eu estou fazendo jus ao meu nome? à minha tendência embaralhada e cativante? Pausa para o espelho! Coloque em um caderno seus planos infalíveis e simplesmente faça duas vezes antes de pensar! Não meça consequências. Que elas venham para o desconsertado e não para o monótono!
Vista aquela roupa que você sempre achou que cairia bem, mesmo com o olhar repulsivo da sua mãe, e ande da forma que julgar melhor. Não busque por seus limites. Não delimite seus atos. Não viva para o relógio, mas não deixe com que ele se esqueça que a sua vida continua correndo.
Desista de planos, mas jamais dos seus sonhos. Não abra a agenda se tiver certeza do que tem de fazer. Escute sua música doze vezes e repita os passos como se aquilo fosse o que você sabe fazer de melhor, e se imagine diante de multidões.
Grite seu nome, ou então ninguém saberá. Enquanto isso, eu vou colocando nos eixos a vida de todos, e deixando a bagunça na minha cama e na minha mente. Respostas? não preciso mais delas.
Sejam bem vindas, pernas! O caminho começa aqui.
Boa semana!