A gente passa a vida lutando contra coisas. Em algumas pessoas, essa batalha acontece por dentro, silenciosamente, sem que ninguém perceba. Já em outras, a luta é devastadora, e reflete em como a pessoa é por fora. Em como ela se veste, em como ela age e com quem ela anda. Esses talvez sejam os famosos ‘rebeldes’ que tanto apontam por aí.
Pera aí, então quer dizer que você não sabia que até aquela mocinha que vive sorrindo da sua rua já sofreu? Pois é. Ela e todos os outros seres que pensam e respiram nesse mundo. Eu ainda acredito que todos nós somos exatamente iguais. Temos os mesmos medos e lutamos contra basicamente as mesmas coisas. O que nos torna diferente, é a maneira com que lidamos com nossos problemas e desafios.
Uns lutam contra a balança, outros contra o tempo e alguns loucos, contra o amor. Mas, o que realmente importa, independe do motivo, o que nós queremos mesmo, é chegar do outro lado. Atravessar a rua – olhando o sinal ou não, correndo ou andando em câmera lenta. Vencer o inimigo é uma tarefa que exige muito de nós mesmos. Muitas das vezes, perdemos tempo com bobagem e esquecemos até quem realmente somos para nos tornamos merecedores de tal posto.
E eu me pergunto diariamente, será que tudo isso vale a pena?
Acredita-se, que no final de todas essas batalhas, junto com a vitória, se ganha de recompensa, a tão sonhada felicidade. E se tem uma coisa que eu aprendi com a vida, é que não é assim que as coisas funcionam. Não estou falando que mudar é uma coisa ruim, mas sim que lutar contra o que somos ou fomos para nos tornarmos o que querem que sejamos não é a coisa certa a se fazer.
Por isso, seja feliz “gorda”. Seja feliz sem um amor perfeito. Seja feliz com todas as rugas do mundo.
Existir já é um motivo para sorrir. Sonhar também.