Sempre que nos encontramos no calor de nossas emoções, mudamos radicalmente nossos pontos de vista e passamos a sacrificar parte do que éramos ou pensávamos para que algo novo funcione.
Porém, quando a respiração deixa de ser ofegante, percebemos o quão fracos somos em manter nossa palavra e adotar um novo hábito. Logo, tudo o que falamos cruzando e beijando os dedinhos vai pra nossa listinha de “não resoluções” (que, em minha opinião, deveriam ser queimadas periodicamente!).
A mesma coisa acontece com o que nos prometem: quantas vezes não caímos em juramentos pequenos dos nossos pais, ou até mesmo daquela pessoa realmente importante que um dia te disse “não vou te deixar”?
O grande pecado não está em descumprir o prometido e sim em fazê-lo sem pensar no desgaste que o tempo traz consigo e até que ponto vai a nossa devoção e fidelidade. É preciso, acima de tudo, compreender que quem amamos também tem fragilidades, e o melhor e evitar acreditar muito em termos como “para sempre” e “nunca mais”.
Uma coisa é certa: nenhuma promessa é em vão e carregam em si a importância de algum momento. Cumprir ou não, acreditar ou duvidar é conseqüência do afeto e do tamanho da vontade em se realizar.
Depois você descobre que, justamente aquele amor que te moveu, vai fazer com que você sorria e relembre de tudo o que fez sem sequer pensar em se arrepender.
Promessa do dia: parar de apostar comigo mesma! E a sua?