Diariamente são impostas regras de todos os tipos que tentam nos forçar a seguir determinados padrões. Padrões esses que vão muito além de padrões de beleza. Conhecidos como estereótipo, esse modelo imposto nada mais é que uma imagem pré-determinada que a sociedade criou para algo ou alguém impondo limites estéticos, musicais, etc. E na prática, esses “limites” funcionam cada vez mais e com muito mais intensidade do que na teoria.
Milhares de informações chegam a nós todos os dias na tentativa de nos fazer seguir tal modelo apresentando, massacrar nossa auto-estima e nos fazer crer que não somos bonitas por sermos diferente. Sabe qual é o pior de tudo? Essas tentativas, em sua maioria, dão certo. E todas nós temos consciência disso.
Quem aí nunca apontou um defeito em si mesmo e disse: “Poxa, como eu queria acabar com isso” e logo em seguida te veio à mente a imagem de uma mulher esguia e sem esse seu “defeitinho”? É, é exatamente isso que acontece. Na tentativa de formar e processar nossa identidade, nós absorvemos muito mais informações do que deveríamos e isso muitas vezes pode nos fazer mal.
Vemos aos montes informações na TV, nas revistas e na internet que tentam nos convencer de que se não formos exatamente daquele jeito que a mídia impõe, nós não seremos felizes. E é essa mania de não gostarem do diferente que faz muitas adolescentes se preocupar com assuntos que na essência é só um mero detalhe.
Muitas vezes esquecemos que o que importa na vida é se aceitar e ser feliz como você realmente é: Seja você alta ou não, morena ou não, magra ou não ou dona de qualquer outro estilo que a sociedade julga.
Vai. Assuma sua personalidade. Muitas vezes o que nós achamos um defeito em nós mesmos, pode se tornar uma grande qualidade. Não se preocupe com esses padrões que a mídia apresenta todos os dias. Assuma suas características físicas com muito orgulho e você perceberá o quanto isso fará bem para você. Assuma tudo isso sem temer o diferente e sem temer os comentários alheios, afinal é impossível agradar a todos e o que mais importa no fim das contas é que você se sinta bem exatamente do jeito que você. E os outros? Ah, os outros são os outros e seus julgamentos não importam tanto assim.