Uma das conversas mais freqüentes nos almoços de minha família trata justamente daquela questão que nos divide quase sempre: “Nunca é tarde para mudar”. Será?
Acredito eu que, por mais que nossas rotinas nos condicionem as mesmas atividades, encaramos as coisas através de diferentes lentes todos os dias. Ou pelo menos deveríamos.
Isso vai bem além de criar novos hábitos ou largar os antigos.
Recomeçar é pintar a parede de branco e borrar um quadro novo, sempre.
É aceitar o ontem, refinar o hoje e esboçar o amanhã sem a necessidade de contrariar nossos sentimentos.
É o meio de reformar a estrada que nos leva para a realização dos nossos sonhos.
Sendo assim, cabe a nós aceitar o desafio diário de manter radiante nossa alma e nossos anseios.
Logo que envelhecemos a cada Sol que se põe, que sopremos a velinha e cortemos o bolo de cada hora com o desejo de nos tornarmos melhores e mais felizes.
A caminhada é longa e as mudanças geram conflito, mas a dor de cair e de se perder é necessária para levantarmos e nos acharmos.
À vocês, leitores, feliz recomeço!