“Quando você deixa de atribuir a algo ou alguém a responsabilidade pelo modo como se sente, está tomando posse do seu poder pessoal.”
De uns tempos pra cá, a palavra independência tem aparecido bastante nos meus textos. Independência. Independência. Independência. Tudo isso porque tenho reparado na importância do significado de tal substantivo, que até outro dia mesmo, não passava de uma matéria chata do livro de história.
Não estou aqui escrevendo isso para dar lição de moral ou falar sobre os intermináveis defeitos da nossa errônea sociedade. Estou aqui para falar sobre abismos, sobre os nossos abismos, aqueles que existem dentro de nós, bem onde não conseguimos tocar, só sentir – e algumas vezes, tentar descrever. Abismos esses, que nos fazem dependentes do mundo exterior. Das pessoas que vivem nele e em suas respectivas atitudes.
A verdade, é que nós ainda temos mania de depositar no outro todas as nossas fichas. Fichas que muita das vezes, nunca depositaríamos em nós mesmos. Tanta credibilidade, uma hora ou outra, acaba prejudicando. Por esperarmos tanto, fazemos de menos e cobrarmos demais.
No relacionamento, a independência é igualmente importante. Temos que entender, que para um casal, a individualidade é tão fundamental quanto o amor. Pra quando acabar, ninguém sofrer tanto. Seja por pena, ou por abandono. Mas isso não é uma tarefa fácil, nós nos acostumamos fácil com o que nos faz sorrir.
Jamais encontraremos a felicidade, se caminhar em encontro a ela, for uma tarefa que só conseguimos fazer com alguém. Entenda que, as alternativas precisam existir, mas isso não quer dizer que você tenha sempre que escolher sozinha.