Decifrar a cabeça de um homem é sempre uma dor de cabeça. E nem adianta fazer mil testes ou tentar prestar atenção em suas ações; o ser humano em geral é muito mais confuso do que parece e, muitas vezes, você pode decifrar os sinais de maneira errônea justamente por querer tanto que seu sentimento seja recíproco. Além do mais, têm caras que tratam as meninas de um jeito muito carinhoso e separar o que é amizade e o que é algo a mais pode ser bastante complicado.
Felizmente, tem um jeito bem fácil de descobrir o que acontece na cabeça deles: perguntando.
Eu sei, eu sei, nem todo mundo tem cara de pau para isso. Mas não precisa ser direto para arrancar uma palavra sincera de alguém. Muitas vezes, descobrimos o que o outro sente através de indiretas ou até mesmo das famosas entrelinhas.
Quando o cara é nosso amigo, fica sempre muito mais fácil. Mesmo que você não consiga ir até ele e perguntar, pode iniciar uma conversa sobre o assunto e fazer outras mil perguntas até chegar à principal. Por exemplo, pergunte como anda sua vida amorosa. Ele está gostando de alguém? Se sim, você conhece? Se o cara for do tipo mais sincero, provavelmente vai falar a verdade. Se ele for tímido, no entanto, vai ficar sem graça, enrolar, tentar mudar de assunto. Fica fácil perceber se ele está mentindo.
No caso de conhecermos a pessoa apenas de vista, a situação fica mais complicada, mas não impossível. O primeiro passo é se aproximar. Procure amigos em comum, marque saídas, adicione em redes sociais, peça MSN, comece a conversar. Existem mil maneiras para criar um laço de amizade. E quando este for feito, tudo se torna mais simples. Afinal, perguntar sobre os amores de nossos amigos é a coisa mais normal do mundo, não é?
De um jeito ou de outro, não deixe a dúvida permanecer. O amor só faz bem quando é correspondido – e disso você só vai ter certeza se ele te confirmar. Caso contrário, bem… Melhor realista do que iludida, não é mesmo? Só assim você vai ter determinação para seguir em frente e permitir que a fila ande. Parta para o próximo e, quem sabe, a decepção não se torna em felicidade renovada?