Quando não se reconhece mais em velhos hábitos, é chegada a hora de mudar. Digo isso porque ninguém merece ser torturado por manias já passadas que ainda insistem em nos envermelhar.
Mudar é fácil, aceitar a mudanca do outro é que parece complicado. E para isso, o tempo deve bastar.
Desorganizada como sou, vivo fazendo mil e uma promessas a mim mesma, crente de que posso contronar todos os fatores que me deixam exausta ao final do dia. Resultado: nada feito. Sem acordos selados ou estrelinhas douradas com a minha consciência. Logo, toda aquela expectativa de que algo grandioso vai acontecer nos quarenta e cinco do segundo tempo vira a surpresa das horas, mas não deixa de ofuscar nos olhos mesmo pesados.
Não se pode viver todo dia esperando uma grande caixa de presentes, afinal, sonhos não vêm embrulhados em papéis e lacos dourados, prontos para serem saboreados.
Para toda corrida, uma pausa.
Espalhe avisos em todos os cantos do seu dia-a-dia avisanto a toda e qualquer tarefa sobre sua ausência temporária. Cole um bilhete no lado esquerdo do peito e dê um break para repensar em quem quer formar dentro de você (mas sem esquecer que pode assumir a forma que quiser).
Mensagem automática: Deixe seu recado. Estarei ausente até que o corpo palpite por algo que valha a pena lutar, mesmo que seja pra morrer na praia.