Tá legal: quando resolvemos jogar as dores de cabeça aos céus e aprender que nossa consciência (desta vez sã e fora de qualquer plano mirabolante) vale mais que qualquer paixonite de verão, eis que as borboletas se libertam da gaiola que selamos depois de mais uma decepção e voltam a voar em nossos estômagos.
Volta então aquela sensação de dúvida trazendo pra mais perto outra garrafa de café. Novamente nos olhamos no espelho e como irmãs cuidadosas dizemos a nossa criança hiperativa interior: “Só podia ser você!”.
E que nossa falta de cuidado faça jus ao que realmente merecemos: momentos intensos, cheios de fotografias imaginárias daquele dia ensolarado em que o Sol nem se manifestou.
Talvez o “destino” possa já estar sendo justo conosco, como é com as mocinhas injustiçadas nos contos de fadas.
Meu grito? AVANTE!
Gosto de repetir: “perder é bem mais que hesitar”, e é assim, nessa montanha russa que não abre espaço a meios termos que nossa rotina se molda às batidas dos nossos corações.