Recentemente perdemos um ícone da música internacional (Amy Winehouse, 27) e fortes especulações apontam como possível causa o uso de drogas. Em paralelo a isso, vimos freqüentemente jovens e jovens se perderem em caminhos que parecem não terem volta.
Jogando fora todos os julgamentos ou estereótipos, com o que exatamente estamos lidando e quais os principais motivos e agravantes de tal problemática que destrói vidas todos os dias
Segundo a ONU, o número de usuários chega hoje a 185 milhões de pessoas, o que corresponde a 3% da população mundial. Isso significa que a cada cem pessoas, três usam drogas ilícitas. Entre os entorpecentes mais consumidos encontram-se a maconha, o ecstasy e a cocaína. A mesma pesquisa aponta que os países onde encontram-se os maiores índices de uso são Estados Unidos, Espanha e Reino Unido.
Por trás de todos os dados, estão os reais motivos que levam vidas à destruição.
Fórmula de escape e de aceitação, drogas podem ser a chave das mais diversas dimensões, nas quais todos parecem felizes e sem preocupações. Quando, na verdade, nada passam da solução mais próxima para o preenchimento daquela lacuna que reside as mentes de milhares de adolescentes.
Lares desestruturados, problemas familiares, tensões nos estudos e grandes responsabilidades encurtam o caminho que separam os indivíduos desses males.
Fica aquela sensação de que tudo é momentâneo e pode-se largar quando bem entender. É justamente tal autonomia que cria exemplos de pessoas que tinham todas as ferramentas para realizarem sonhos e perderam tudo o que era mais precioso.
Sem discursos moralistas, é com muita clareza que ressalto a existência de outros inúmeros meios de se solucionar um problema e continuar com sua saúde física e mental integras. Valorizando o amor próprio e principalmente quem sempre lhe apoiou, pense bem no que pode proceder antes de sequer considerar a hipótese de experimentar. Seja careta, sim!
Lembre-se de que a realidade desse cenário é destrutiva: financia criminalidades e acaba com o futuro de milhares de crianças e jovens.
Novamente, sem discursos moralistas, ressalto que não condeno e não faço qualquer apologia contra movimentos em prol da legalização e causas derivadas (aliás, proponho isso como um próximo tópico!).
Para conhecer mais, meu “ficadica”:
À nossa diva, Amy Wino, um adeus caloroso (mesmo que indesejado). Aos nossos jovens, consciência e cuidado.