Hoje foi um dia como outro qualquer. Assisti minhas séries, baguncei o meu quarto e vesti o meu jeans predileto. Esse poderia ser só mais um de outros milhões que ainda virão, mas por um motivo que não vem ao caso agora, entendi talvez a coisa mais importante de toda a minha vida.
Tudo aparentemente está como sempre, mas será que isso é tão verdade pra você quanto é pra mim? Por odiar tanto essa incerteza, questionei mais uma vez meus sentimentos. O que anda acontecendo com a gente? Por que tanto silêncio? Acabou? Se acabou, realmente existiu algum dia?
Eu só quero minhas antigas certezas de volta…
Sempre acreditei que o amor é bem mais do que três palavras bonitas que fazem tudo ficar bem ou parecer certo no fim do dia. Tem a ver com olhar para o outro, e enxergar um lugar desconhecido dentro de nós. Perceber então que entre um órgão e outro, existe algo que não podemos explicar. Nem os cientistas, nem os religiosos, e nem nós, escritores.
Amor não é sinônimo de posse. A presença embora importante, sozinha, não traz felicidade. Ninguém vive preso a ninguém pra sempre. Precisamos mais do que “qualquer coisa” pra dormir com a certeza de que valeu a pena tanto esforço e sacrifício.
Sabe de uma coisa? Nós nunca vamos entender o amor, justamente porque não podemos controlá-lo. Seja dentro, ou fora de nós. Cada um vai crescer, e aprender sozinho, como sobreviver a ele. Alguns vão se casar como nos contos fada e ver algum dia, os filhos se formando na faculdade, outros vão passar a vida sentados em um bar, revivendo momentos que nem existiram de verdade.
Ao contrário do que dizem por aí, o amor não tem um final certo e feliz. Hoje você vai sorrir e escrever uma carta de amor, mas amanhã quem sabe, ele pode te fazer chorar mais do que qualquer outro dia. Vai saber.