Essa semana, foi abordado aqui no blog um assunto muito importante: alimentação e dieta. Com o verão chegando, bate aquele desespero de perder alguns quilinhos extras para ficar bem no biquini. Mas, com o desespero é que vem as atitudes erradas, como querer, em duas semanas perder (ou ganhar) todo o peso que poderíamos estar trabalhando desde o começo do ano. Cuidar da alimentação não é fácil, principalmente nessa vida corrida que a gente leva, mas, precisamos entender que nosso corpo funciona como um sistema perfeito, que harmoniza nossos sentimentos com os alimentos que comemos. Por isso, trouxe alguns livros que abordam a relação com a busca pelo alimento e como a comida pode traduzir nosso estado emocional.
Chega de Abobrinha – DeRose (faça o download aqui)
Esse livro foi escrito pelo Mestre DeRose de Yôga e trata da desmitificação da dieta vegetariana. Contudo, mesmo para quem não é praticante de yôga nem pensa em abandonar a churrascada, o livro traz diversas receitas alternativas, como strogonoff sem carne, sorvete caseiro e até feijoada! Para quem quiser pular direto para as receitas, terá muita coisa para saborear, mas quem quiser dar uma olhada no início do livro, há além de passagens da dieta humana ao longo da história, alguma dicas para melhorar a digestão e modos saudáveis de ingerir os alimentos. Lembrem-se: tudo isso baseia-se na visão e experiências do autor.
Melancia – Mariana Keyes (compre aqui)
Logo que foi lançado, esse livro se tornou um dos queridinhos do público feminino. Apesar de a personagem principal, Claire, ter 29 anos (a famosa crise dos 30), o enrendo envolvente aborda situações e se ambientaliza em lugares comum a todas. Crise no casamento, descoberta de traição, ambiete familiar desestruturado e descontentamento com a aparência física, que traz inúmeros questionamentos para Claire (ela diz que tem forma de melancia) . Olhando assim, o livro parece um pouco depressivo, né? Mas, não. A autora utiliza-se, principalmente do bom-humor, para lidar com esses temas, trazendo a mensagem: ”O que não me mata, me fortalece”. Ótimo para quem está um pouco triste, mas pronta para dar a volta por cima!
Comer, Rezar e Amar – Elizabeth Gilbert (compre aqui)
Um dos mais comentados do ano que virou até filme. Apesar do best-seller, o livro traz uma mensagem muito importante: libertar-se de padrões sociais em busca da própria felicidade. Elizabeth tinha tudo que tal sociedade considera ideal: um marido apaixonado, a casa grande e própria e uma carreira de sucesso. Porém, ela sentia-se vazia e não estava plena. Por isso, após situações difíceis no casamento e na vida, partiu em busca das experimentações do prazer, da devoção e do equilibrio.
Como estamos falando de alimentação, nessa parte a autora relata as experiências gastronômicas na Itália, onde ao entregar-se ao prazer da experimentação, deixando de lado padrões estéticos, engordou o que diz terem sido os 11 quilos mais felizes de sua vida.
Mulheres, comida e Deus – Gennen Roth (compre aqui)
Deixei esse livro para o final, por conta da maneira como ele aborda o tema. Baseado nas próprias experiências da autora (que foi desde anoréxica até obesa) , ele aborda situações da vida e sua relação com nossa alimentação. Ela diz que quando temos um sentimento não expressado, quando deixamos uma situação passar ou quando inibimos a felicidade, descontamos isso na comida. Em um trecho do livro, ela diz que todos os sentimentos que temos , bons ou ruins, querem ser recebidos com simpatia, querem ser ouvidos. Mesmo a raiva, a angústia, o desgoto querem e precisam de espaço para se desenvolverem e contarem sua história. Do contrário, gera estados no nosso organismo que nos faz procurar pela comida como principal ouvinte.
O interessante desse livro, para todas as idades, é que a obsessão pela questão do peso, faz com que outros problemas (que precisam ser ouvidos) passem despercebidos .Que ao preocupar-se com o ato de comer (calorias, restrições) , está na verdade mascarando outros sentimentos com os quais não se quer entrar em contato. A principal mensagem é aprender a aceitar e lidar com as próprias emoções e caminhar para uma alimentação saudável, que ajude o corpo físico a tornar-se forte para enfrentar quaisquer situações.
Ufa, deu até fominha agora! Brincadeira pessoal. O que podemos tirar dessas experiências literárias é, como dizia o poeta nos tempos romanos “Mens sana in corpore sano “ , ou “Mente sã num corpo são” . É preciso encontrar equilibrio em nossas vidas e, apenas ao aceitar seus pensamentos, sua maneira própria de ser, é onde o corpo ganha saúde e longevidade. Por isso, acima de tudo: Amem-se!