Ler uma frase qualquer pode mudar o humor da gente tão depressa que quase não dá pra perceber. Uma frase que às vezes, já passou diante de nossos olhos muitas vezes e em nenhuma delas fez tanto sentido como naquela hora. Às vezes parece que alguém colocou aquelas palavras na nossa frente de propósito, sabendo que era exatamente aquilo que a gente precisava ler. Mas, na grande maioria das vezes, é tudo coincidência. Ou não. É engraçado como ler algo que alguém escreveu, talvez apaixonado, sofrendo, inspirado, ou talvez numa hora qualquer, rabiscando um caderno velho, digitando no meio da madrugada, faz a gente pensar em tanta coisa, explica tanta coisa. Ou não explica nada, só faz confundir ainda mais. Mas nos faz sentir alguma coisa. Apenas palavras. Nos fazem até chorar. E também podem nos fazem sorrir…
Palavras são únicas, mas universais. Há poucas que dizem muito, muitas que dizem pouco. São uma fuga para quem não se dá bem em dizê-las. São sentimentos que saltam para fora da gente, ou que entram no mais fundo lugar do coração. São imagens escritas no papel, sonhos impressos em folha.
As palavras são como armas apontadas pra quem lê: às vezes atiram alegria, às vezes tristeza. Quando atiram mentiras, machucam, e quando atiram verdades, dói ainda mais. E só saem do coração depois de muito tempo. Mas existem palavras e palavras, e em alguma delas a gente se encontra, se identifica. Até quem diz que nunca vai citar uma frase de alguém, se entrega quando encontra palavras que parecem contar a história de sua vida. E o mais incrível: escritas por outra pessoa. Alguém que nunca soube da sua vida, mas de alguma forma, a descreve tão perfeitamente que você quase não acredita que é pura coincidência. E é sempre coincidência… Ou não.