A amizade entre homens e mulheres sempre sofreu preconceito. Muitas pessoas pensam que nós, homens, não conseguimos separar as coisas. Isso está errado. Geralmente, as nossas amizades começam de forma natural e sem segundas intenções, repito: geralmente.
Mas eu apoio este tipo de relacionamento, porque temos que nos apaixonar é pelos amigos mesmo. Uma pessoa com quem já temos liberdade, intimidade, e que compreendemos a forma de pensar e agir. Todos estes fatores só ajudam na relação.
Às vezes sentimos ciúmes daquela pessoa, sentimos uma falta anormal dos momentos que temos juntos, de cada palhaçada que fazemos e de como isso nos alegra. Então percebemos a importância daquela pessoa na nossa vida. Mas o que fazer se percebemos que a amizade virou outra coisa? Como agir pra tentar fazer com que toda essa felicidade seja multiplicada num outro tipo de relacionamento?
Eu voto no discurso mais sincero possível e na compreensão mútua. Que nenhuma das partes se assuste com o sentimento do outro, e que possam manter a amizade, que é a base mais sólida pra qualquer relacionamento, apesar de tudo e todos!
Um relato pessoal do que passamos numa situação dessas:
“Meu carinho por você está crescendo, e esbarrando no rótulo “amizade.“ Essa mesma amizade está me prendendo longe de você. O abraço já não demora o suficiente. Já não sei mais se posso te tocar, ou como devo fazê-lo. Eu quero estar tão perto de você que, às vezes, chego a ficar longe pra não ter vontade de ficar mais perto. ”
E assim cada dia nos afinizamos mais, e nos envolvemos mais, e com isso vai ficando difícil agir naturalmente com aquela pessoa, ficamos nos regulando o tempo todo. Torna-se muito desagradável ter que esconder isso de todos. Ter que reprimir um sentimento tão verdadeiro e bonito. Por isso, mais uma vez, vamos dizer tudo que há pra dizer, antes que seja tarde!
Afinal, a amizade pode ser assim, a gente ama, ama , ama, até que se apaixona!