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Acordei e percebi que era o meu último dia com dezessete anos nessa vida. Ainda ali, esparramada na cama com o notebook ligado, pensei em tudo que havia acontecido desde o meu último aniversário. Pensei nas pessoas que ficaram e nas pessoas que foram surgindo. Nos lugares tão familiares que já não fazem parte da minha rotina e nas ruas que ainda nem decorei o nome. Senti um nó no peito. Uma vontade tímida de chorar. Não era de tristeza. Mas também não era de alegria. Era um choro de vida. Daqueles que fazem a gente buscar lá no fundo um motivo real. Então, inventá-lo. Minutos depois o celular tocou. Despertei de vez. Abri a janela.Troquei de roupa e enquanto olhava no espelho, li minha nova tatuagem mais uma vez. Era hora de viver a tal aventura. Liguei o som no último volume. Obrigada Regina Spektor. Desculpa vizinho.