você está lendo O que vi de mais legal na 22ª Bienal do Livro em São Paulo!

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Nos últimos dez dias a Bienal do Livro movimentou o espaço do Anhembi em São Paulo. O evento grandioso foi espaço para a divulgação de novos títulos, novos autores e propostas.  Mas, não é porque a exposição acabou que a leitura terminar, não é.

A proposta é fazer um resumo (bem resumo) da caminhada pela Bienal e ver que frutos ela deixou nessa exposição. Antes, queria lembrar que o DDQ não tem parceria com nenhuma editora listada e essa postagem NÃO foi patrocinada, é apenas fruto do olhar que tivemos do evento. Vamos lá

Editora Novo Conceito – A editora estava lotada de exemplares das histórias água com açúcar que a gente não consegue largar. Desde os antigos como “PS Eu te amo”, de Cecelia Ahern até a versão escrita de” Branca de Neve e o caçador”. A promoção (e destaque) no estande era para o lançamento “Starter”, de Lissa Price uma história futurista sobre uma jovem que fica orfã e vai parar em um lugar onde os idosos alugam corpos de adolescentes para serem jovens novamente.

Editora Intrínseca – Por certo um dos estandes mais movimentados por conta do novo livro da moda “50 tons de cinza”. Isso não é dado estatístico, mas de cada 10 pessoas que saiam da visita, 7 carregavam um exemplar do livro. Eu tinha prometido a mim mesma que não comentaria sobre ele, mas não posso deixar passar batida essa história que foi inspirada na “Saga Crepúsculo” e que tirou da trama os elementos fantasiosos para colocar, digamos, outros tipos de fantasia.

L&PM Pocket – A L&PM manteve seu padrão, oferecendo uma gama de livros pockets por um preço camarada e acessível, com coleções irresistíveis.

LeYa – A Leya foi sem dúvida um dos espaços mais interessantes com títulos que tendiam menos a ficção. Os títulos “Guia politicamente incorreto da história do Brasil” (da América Latina, da filosofia, entre outros), “Helena” (de Troia) e biografia de diversos artistas podiam ser encontrados lá. Contudo, o grande desejado do estande foi “Os diários secretos de Agatha Christie”, uma compilação dos escritos pessoais e criações da autora, além de dois contos do amado detetive Hercule Poirot.

Livraria São Marcos – Esse era o sebo paradisíaco. Era um estande vindo de Minas (oi!) com muitos, digo, muitos títulos por um preço de banana (antigamente, porque hoje a banana está muito cara), 7, 8, 12 reais. Vocês devem estar pensando em livros com capa caindo, bordas comidas pela traça, mas não… Consegui encontrar livros ainda no plástico por 15 reais. As temáticas eram variadas, desde livros da escola de medicina até compilados de quadrinhos. Era o melhor lugar para passar o tempo (e passar de verdade) porque os títulos ficam todos fora de ordem e nada mais gostosa do que aquele “Achei” quando pegamos um livro interessante na bagunça, não é. Conversei com o dono do estande e ele disse que sempre está em eventos e feiras por todo o Brasil, vale a pena ficar de olho (O único problema é que ele não tem um site).

Os estandes menores tinham cada um em sua especificidade, boas promoções (e brindes!) e apresentações culturais que valiam a pena passar para conferir.