Segunda é o dia oficial da dieta. A primeira útil do ano é ainda mais tradicional. É hora de colocar em prática todas as promessas de mudanças que fizemos durante os últimos segundos de 2012. Não dá mais para adiar ou esperar o Carnaval. Se você quer que as coisas ao seu redor aconteçam diferente, é simples, você precisa fazê-las desse jeito.
Em 2013 eu disse que seria mais saudável. Que deixaria a preguiça e a internet de lado, pelo menos no final de semana, para tentar voltar aos meus tradicionais 62kg. O que não é pouco, já que tenho só 1,71, mas o suficiente para eu me sentir bem com as minhas calças jeans e blusas justinhas de sempre.
Mudar para São Paulo fez com que minha rotina se transformasse completamente. Nos primeiros meses, com a adaptação, acabei nem dando tanta atenção para minha alimentação. Traduzindo: descobri a lasanha congelada no supermercado. No almoço e na janta. Isso por alguns meses. Depois que voltei do intercâmbio, no final de julho, com quase 70kg, percebi o quanto alguns quilos a mais na balança podem transformar as coisas. No meu caso, para pior. Por exemplo, perdi a vontade de comprar roupas ou criar looks diferentes com as peças que tenho em casa. Tudo porque, tentar experimentar uma peça antiga ou pedir um número bem maior no caixa era sinônimo de perceber que o meu corpo mudou.
O problema é que quando a gente não está feliz com o nosso próprio corpo, que é também nossa primeira casa, não conseguimos ficar felizes com a nossa própria vida. Por mais que aconteçam coisas incríveis, quando olhamos no espelho, falta ou sobra sempre alguma coisa. Sei que essa neura pode se transformar em doenças muito gravar, por isso, logo na semana seguinte, resolvi mudar completamente o meu cardápio.
Descobri um restaurante na minha rua que faz um prato delicioso com salmão e legumes. Fiz minha inscrição na academia mais cara que já ouvi falar (mas que fica perto do meu apartamento) e por último, parei de usar o elevador. Até aí tudo certo, né? O problema é que com a correria dos últimos meses, o lançamento do livro e todas as coisas coisas que foram acontecendo, acabei mudando a minha dieta, mas esquecendo de me preocupar com os horários e quantidade. Ficava muito tempo sem comer e quase sempre, com um chiclete na boca. Faltava dias e mais dias na academia por estar viajando. Resultado? Uma dor insuportável na boca no estômago e um diagnóstico: gastrite.
Sou bem natureba. Não bebo Coca, não como hamburgers ou curto bebida alcoólica. Mas meu metabolismo e genética não colaboram muito. Sem uma alimentação realmente acompanhada e bastante exercício físico, não consigo diminuir os números da balança. O mais assustador é que quanto mais eu tentava, mais eu engordava. E mais comentários “você tá gorda!” no blog iam chegando. Saber que tudo isso tinha parado de ser só neura e se transformado em “doença” fez com que minha vontade de mudar aumentasse ainda mais.
Então, voltei para São Paulo depois das festas de final de ano decidada a mudar. Fui no supermercado e dei o primeiro grande passo: a compra saudável com a dieta que a médica indicou. Como comentei ali em cima, gosto de comer coisas saudáveis, então para mim nem foi tão complicado assim. Só tenho mesmo é que me preocupar com os horários. E para isso, comprei um livro bem legal que dá ótimas dicas para quem perder peso.
Além disso, me dei um patins de Natal e comecei a ir no parque Ibirapuera (tentar) andar dia sim dia não. Ontem, finalmente resolvi entrar para o projeto Bike Sampa. Aluguei uma bicicleta e andei na Paulista e região por mais de uma hora. Tô para dizer que essa agora é uma das minhas coisas preferidas por aqui. É muito bom ver e sentir essa cidade do lado de fora dos carros. Para finalizar, também pretendo entrar no pilates e aula de jump. Começo amanhã! hehe
Tenho o intestino preso, então meu iogurte preferido no mundo inteiro é o Activia (com zero de gordura). Tomo um potinho todos os dias de manhã.
Uma das minhas descobertas foi o creme de ricota. Não gosto muito da ricota normal, mas experimentei essa da foto e achei uma delícia. Como com torrada durante os intervalos das refeições. É bem leve e gostosa.
Até outro dia eu odiava chá. Sei lá, tinha na cabeça que era coisa de velho. Aí eu recebi um latinha dessa chá da Feel Good de Amora. Foi amor à primeira vista. Experimentei e me apaixonei pelo sabor. Agora tomo pelo menos um copo por dia e descobri no Extra, essa embalagem maior.
Como vocês podem ver, no meu armário só tem coisas não “preparáveis”. Sou uma negação na cozinha e almoço todos os dias fora (ainda o salmão com legumes + feijão). Procuro sempre coisas coisas práticas no mercado, com fibra e saudáveis. Gosto muito de granola (no lugar do Sucrilhos) e dessa barrinha Nutry de Castanha (no lugar do chocolate tradicional). Bastante fruta também.
O livro que comentei com vocês no começo do post é o “A dieta dos 17 dias” do Dr Mike Moreno (por 16,40 na Saraiva). Comprei por curiosidade no aeroporto e gostei bastante das dicas e receitas. É bem legar entender o jeito que nosso próprio corpo trabalha. Assim fica mais fácil de perceber o quanto é importante ter uma vida mais leve. Não tô levando a dieta dos “17 dias” totalmente a sério (porque tenho algumas limitações da gastrite), mas estou descobrindo bastante coisa.
Ufa! Que post enorme! hehe Espero que vocês tenham gostado das dicas e do desabafo. A ideia é ir falando sobre assunto durante o ano e ir comentando com vocês se essas mudanças estão ou não fazendo alguma diferença. Acho que vocês vão perceber no look do dia. Para updates diários, me sigam no twitter @brunavieira.