Preciso compartilhar uma coisa com vocês: ontem foi um dos dias mais especiais da minha vida. Realizei meu sonho de assistir um show da Regina Spektor (obrigada de verdade por isso, Guaraná Antarctica!). Minha cantora preferida, que gentilmente emprestou suas canções para a trilha sonora dos meus melhores e piores momentos. Sabe aquele texto que você leu aqui no blog ou no livro e adorou? Ele provavelmente foi escrito enquanto eu escutava a mistura inspiradora de música pop, indie, jazz, rock e clássica que a russa de 33 anos faz maravilhosamente bem.
Já assisti muitos shows antes. Cantoras que também marcaram fases importantes, mas nenhum foi tão emocionante como esse. Não sei explicar. Regina é simpática, delicada e quando canta e toca, me faz querer fechar os olhos e desejar que os três ou quatro minutos de música durem para sempre. Sua voz é exatamente igual a dos álbuns gravados em estúdio. É impossível não se impressionar. A cantora também usa técnicas vocais engracadinhas e ousadas, como versos contendo apenas barulhos e zunidos feitos por seus lábios ou beatbox.
Durante sua apresentação, não precisou de trocar de figurino ou perambular para lá e pra cá no palco. Mesmo com problemas técnicos (segundo uma notinha postada no facebook, uma corda que segurava um cano no teto caiu sobre o técnico de retorno horas antes), e uma tosse recorrente, ela mostrou a afinação que pouquíssimas cantoras possuem. Fez ao vivo. Fez a cappella. Fez todo o Credicard Hall bater palmas no ritmo da música. Definitivamente, transformou uma quarta qualquer em uma dia inesquecível.
Para vocês entenderem melhor, separei alguns vídeos de outras apresentações que ela já fez.
Regina, não precisa agradecer com “obrigado” ou “obrigada”. A honra foi toda nossa. Aliás, esperamos que você volte logo para São Paulo e dessa vez, sem riscos no palco e com “Fidelity” abrindo a setlist.