Eu tinha 12 anos quando Diário de Uma Paixão estreou. Isso mesmo, 12. Agora em 2014, o filme completou 10 anos desde sua estreia. E, 10 anos depois, eu continuo sem conseguir montar uma lista de favoritos sem incluí-lo. Eu continuo sem conseguir passar pelo filme em algum canal da TV e não parar. E, admito: continuo sem conseguir ver sem chorar.
Não é que o filme seja a melhor coisa do mundo. Se a gente for parar para analisar bem, é até clichê. Filme água com açúcar com todos os ingredientes que um filme do tipo precisa ter. Mas, e daí? A gente não tem o direito de gostar de uns romances bobos de vez em quando? Por mais que eu goste de filmes de guerra, ação, aventura, documentários etc, troco qualquer filme cult por um romance que me arranque risos e lágrimas. Fácil.
É que para mim, pelo menos, poucas coisas são melhores do que passar uma tarde chuvosa debaixo do cobertor vendo filmes deste tipo. Filmes que mostram Noahs e Allies curtindo romances de verão daqueles que a gente sempre sonhou, mas que, no fundo, só acontecem no cinema – a gente sabe. E que, mesmo assim, fazem a gente acabar acreditando que o amor verdadeiro e eterno pode existir em algum lugar do mundo.
Não, Noah, não tinha acabado. Ainda não acabou. Dez anos depois e eu aposto que ainda tem gente que vai ver o filme pela primeira vez e sentir tudo aquilo que a minha geração sentiu na adolescência. Ainda vai ter gente chorando, rindo, assistindo 1, 2, 3…10 vezes, sem cansar.
Quanto a mim, para comemorar os 10 anos de um dos meus filmes favoritos, faço duas coisas. Primeira, peço: sim, façam filmes água com açúcar, por favor! A segunda coisa? Vou ali ver Diário de Uma Paixão mais uma vez e me apaixonar pelo Ryan Gosling over and over and over and over again.
Para acabar, deixo vocês com o melhor vídeo do mundo: