E se a gente se tratasse como tratamos quem mais amamos?
Amor próprio. Duas palavrinhas que a gente escuta bastante – quase sabemos de cor tudo sobre elas: precisamos aprender a nos aceitar, respeitar e amar. Só que história não é tão simples assim para quem entende o significado real desta expressão, mas não consegue praticá-la. Infelizmente, não é toda teoria que se faz valer com naturalidade na prática.
Mas há um exercício simples que torna isso possível – é só fazer algumas substituições. Não custa tentar mais uma vez, não é?
Sabe a pessoa que você mais ama? Abra um bloquinho de notas e anote tudo o que você faz ou faria para e por ela. Sem economizar no romantismo, é só permitir se deitar sobre as palavras e dissertar sem precedentes, até onde sua vontade deixar. E, por falar em vontade, quando tratamos de alguém que é importante para nós, a gente sabe que ela enorme, né?
Agora reverta tudo isso pra si mesma.
Surpreenda-se, assim como quando você prepara surpresas para alguém. Permita-se encontrar pequenos presentes de si mesma, desbrave novidades com a curiosidade de uma criança, encontre boas notícias no banal – procurando por seu lado mais bonito. Você irá encontrar.
Encante-se por cada pedacinho do seu ser. Você, mais do que ninguém, conhece suas qualidades. Liste-as, brinque com elas e entenda a importância de cada uma. Depois disso, junte tudo e perceba que elas compõem você. É simples e vai ser bom!
Elogie-se, entendendo verdadeiramente o sentido de cada palavra. Sabe quando alguém te elogia, e só aí você começa a notar uma característica bacana que não havia visto antes? Você não precisa de ninguém falando isso, não.
Seja esta voz.
E se permita acreditar. Confie que você está certa, que você pode e que você é tudo o que quiser. Entenda que seu sorriso depende apenas de você.
Tem gente que diz que faria tudo por um outro alguém. Você pode trocar o “alguém” da frase por seu próprio nome. Longe de qualquer egoísmo ou o que isso possa parecer. É certo, sim. É o começo do caminho de quem se ama pra valer.