2016 bateu.
Forte.
Teve gente que apanhou felicidade. Colheu frutos muito bons, tirou sorrisos de dias tristes, encontrou oportunidades nas esquinas em que virou, fez amigos e encontrou o brilho no olhar daqueles que andaram ao seu lado.
Por outro lado, teve quem apanhou daquilo que nem sabia o que era. Aqueles que foram surpreendidos pelas notícias ruins que vieram de forma irremediável. Buscar compreensão e força para continuar seguindo foi o único (e difícil) jeito que fez com que permanecessem caminhando, tentando voltar aos trilhos. Estes lembravam com saudade do ano anterior: “que falta me faz as coisas como eram antes!” e ansiavam por um 2017 que parecia distante: “2016 tem logo que acabar”.
Teve até quem tenha passado por tudo isso junto e misturado.
Numa montanha-russa de emoções, um dia era azedo e, o outro, mega doce. Assim, seguimos todos neste misto de sabores tão diferentes que não insistiam em ir embora: ah, 2016, que verdadeira caixa de surpresas!
Foram doze meses de felicidades que repartiam a mesma caixinha das angústias. De incertezas lado a lado às realizações. De provações, ideias novas e caminhos perdidos. Nós tentamos, mas 2016 nos mostrou que sempre poderia ser surpreendente. Uma coisa não podemos negar: 2016 foi um ano cheio.
Agora, só restam a ele alguns suspiros. Para a gente, fica um passado que será resgatado em nossas lembranças. Daqui para frente, teremos 365 novas chances de reescrever aquilo que 2016 apagou, de provar de novo os sorrisos que 2016 trouxe, de lutarmos juntos contra (ou a favor) daquilo que 2016 instaurou, de vencermos tudo o que 2016 trouxe de ruim e de, enfim, vivermos um ano que possa nos fazer terminar dezembro de alma leve.