Será que nós realmente não escolhemos quem o nosso coração decide amar?
Não tenho certeza. Às vezes acho que sim: pensando em minhas experiências passadas, por mais que o coração ditasse os rumos, era eu quem dava as ordens. Mas não vou negar que já conheci alguém especial demais num momento meio maluco demais… e tudo virou uma grande salada. Isso é bem doido.
Não planejamos nada daquilo. Não escolhemos a pessoa entre muitas outras, como quando tiramos uma carta do baralho com a certeza de que algo bom sairá dali. Em alguns momentos, a gente só vai seguindo em frente e esbarra em alguém no caminho.
E daí a alma toda sorri. Não estou dizendo que seja amor à primeira vista. Deve ter um outro nome, porque é diferente disso. É um gostar logo de cara, um sentimento que vem de onde a gente não conhece e se faz presente mesmo sem percebermos.
Só que existem momentos em que os dois corações não conversam entre si. Um deles fala sozinho e, mesmo que o outro ouça, a comunicação é falhada, com chiados e interferências… Pode acontecer.
Não sei se é o meu caso agora. Na verdade, acabei de esbarrar em você. Mas tenho um bom pressentimento sobre tudo isso, um feeling bom. Sinto que, lá na frente, haverá espaço para muitos encontros felizes.