Amor é um sentimento que, desde o começo de nossas vidas, passamos a conhecer por conta do outro. É a nossa família, são os nossos amigos e todas aquelas pessoas que despertam um lado bom que ainda não conhecíamos. Depois de um tempo, aprendemos que o sentimento que define tudo isso é essa palavrinha de quatro letras – que não fazia sentido algum até tocar o nosso coração.
Por isso mesmo acabamos achando que ele é externo. Que é necessário ter contato com alguém especial ou até mesmo com um momento incrível para poder senti-lo por dentro. Como se o gatilho sempre viesse de fora.
Não à toa: ele se manifesta de forma tão natural e nos cobre de sorrisos tão genuínos que prová-lo faz a vida valer a pena. As coisas ficam mais fáceis, a caminhada mais leve e o céu mais azul. O amor cresce e deixa todas as outras coisas virarem pequenos pontos coloridos perto de seu tamanho desmedido.
Isso até a gente perceber o amor simples, que vive escondido atrás da pilastra de cada ato sem importância que a gente faz.
Este mora nos intervalos de um dia muito maravilhoso, nos bastidores de nosso próximo instante incrível. Ele está lá, respirando firme e forte, mas a gente nem liga tanto.
Às vezes, nem percebemos que ele existe. Só que é puramente ele quem está conduzindo as coisas, fazendo a empatia florescer, fortalecendo a sua dedicação, estabelecendo uma rotina boa na sua vida e transformando momentos mágicos em acontecimentos cotidianos.
Isso porque a gente é amor por dentro.
É natural e basta existir, confiar em sua essência e fazer o bem – porque ele também estará lá. Nada além disso, simplesmente porque toda a nossa parte boa é amor. E é por isso que temos que continuar sendo luz, porque é assim que a gente espalha amor por todos os lados. E não dizem que é justamente disso que o mundo anda precisando?