Não é para fincar os pés no chão. Não te peço que encare a realidade com a dureza de quem só vê até onde a vista alcança: você sabe que, pra lá do mar, existem muitas e muitas ilhas, por mais que você não as veja da praia.
O realismo é necessário, mas nem tanto. Olhar para o que se tem é importante, mas você sabe que a sua vida não se resume somente a isso. O seu futuro vem logo ali e pode ser diferente do dia de hoje ou de ontem e, para ser diferente de verdade, você tem que se permitir sonhar.
Mas inclua no seu sonho o necessário e o que for relevante: deixe apenas os seus propósitos te guiarem. Olhe para a Lua e siga o rastro de sua luz. Só não se esqueça: tome cuidado pra não parar no caminho e se deixar levar por qualquer poste bem iluminado – foco é indispensável.
Muitas pessoas, entretanto, não sabem ainda qual é esse tal “alvo de vida” para o qual devem atirar. Tão normal!
E então, chuva de flechas: são inúmeras tacadas para todos os lados, na procura de um sorriso sincero que as guiará até o final feliz. Pensa que vou criticar? Nada! Não estão erradas, sabe? A gente tem que se mexer, mesmo. Nem que seja para ficar arremessando aviõezinhos de papel em alvos diversos… Pelo menos, as tentativas eliminam hipóteses.
E assim os caminhos vão se estreitando. Você já conhece o que te faz bem e descarta o que não faz sentido. Uma hora, a bússola aponta para lá e você sabe exatamente o que virá. Você ainda não chegou, mas já entrou na via certa.
A partir daí, é fazer fluir.
Porque mesmo quem já tem conhecimento do que quer para si precisa continuar em movimento. Dentro de você, renove as boas energias. Com relação aos outros, faça o que estiver ao seu alcance. As ferramentas que transformam suas ideias em grandes projetos devem estar sempre alinhadas. E sem segredo algum, é assim que o motor funciona.
Às vezes mais lento, às vezes na velocidade de um carro zero muito caro. Só tente não ocupar a sua cabeça com a questão da rapidez. O importante é seguir sempre em frente.