Palavras soltas, frases variadas, risadas altas, movimentos constantes, a vida pulsando no seu jeito mais genuíno. Somos pessoas, precisamos de pessoas e vivemos numa sociedade em que é importante o contato com o outro. Só que isso não anula, de maneira alguma, a necessidade que temos de chegar ao final de dia e nos reencontrarmos com nós mesmas.
Você já encontrou alguém especial muitas vezes na vida. Já marcou, aposto, inúmeros encontros com os seus melhores amigos. Mas se você for parar para pensar bem a fundo, quando é que marcou um encontro desses, com hora certa e lugar ideal, consigo? É necessário se afastar um pouco do fluxo.
Deixar as ondas lá fora continuarem o seu caminho e voltarem à praia, colocar o pé na areia e ignorar o movimento do mar – mesmo que ele esteja bem ali na sua frente, barulhento e preenchendo o ambiente com o cheiro de sal. É hora de buscar as justificativas no interno: questionar e analisar como as coisas se dão aí dentro e valorizar essa relação. A solidão também tem graça.
A quietude pode nos trazer muitas respostas, mesmo quando não temos certeza a respeito das perguntas. Na hora, é só deixar a intuição falar.
Diferentemente das relações com as pessoas, não precisamos de palavras: basta chegar, se instalar e permitir que a calmaria tome conta. Aos poucos, ela dará lugar para que a sabedoria se torne cada vez maior e, assim, chegue ao nível em que a intuição consiga fazer a sua mágica.
Quando você perceber, não precisará de mais nada. Você apenas existirá e saberá o que deve saber.