O quanto você realmente acha que se conhece? Respondi essa pergunta mentalmente há algumas semanas enquanto estava na livraria do meu bairro em busca de um novo livro pra ler e me deparei com o incrível “A Book That Takes Its Time” (logo ele também vai ganhar post aqui no blog). Parece uma pergunta besta, dessas que a gente responde sem nem pensar direito, mas o autoconhecimento é TÃO importante que deveríamos conversar mais abertamente sobre isso.
Sinto que hoje em dia somos expostos a tanta informação que gastamos boa parte da nossa energia mental com questões que não deveriam ser tão importantes assim. É tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo lá fora que simplesmente não sobra espaço no dia pra gente olhar pra dentro. Dá medo de ficar pra trás, medo de ser engolido pela ansiedade de não estar fazendo parte de algo. O feed tá perfeito, mas a cabeça tá uma bagunça.
Defendo a ideia de que antes de exigir que o mundo nos entenda, precisamos nos entender primeiro. A forma com que lidamos com os nossos problemas e as pequenas escolhas do cotidiano dizem muito sobre quem nós realmente somos. Já parou pra pensar nisso? Pois alguém já e foi assim que nasceu a teoria das 16 personalidades, um modelo que busca entender as diferentes personalidades do ser humano. Introversão ou extroversão; intuição ou sensorial; razão ou sentimento; julgamento ou percepção. Com base nessas características eles situam qualquer pessoa em uma das 16 possíveis posições de um mapa psicológico. Como? Através de um teste online que dura pouco mais de 10 minutos.
(clique aqui para fazer o teste em português)
Fiz o teste porque a Katey sugeriu em um dos nossos passeios semanais aqui em San Francisco e achei o resultado interessante. Cheguei a postar lá no Facebook, mas quis vir aqui compartilhar e falar um pouquinho sobre tudo isso com vocês.
Sou do tipo MEDIADOR #INFP uma combinação maluca de introversão, intuição, emoção e percepção. Esse é um dos perfis mais raros que existem (apenas 4% da população) e, por curiosidade, o mesmo da personagem Amélie Poulain, da atriz Julia Roberts e da Bjork.
(Leia mais sobre INFP aqui e aqui)
Sou mesmo extremamente sonhadora e introspectiva. Adoro me conectar com as pessoas, mas amo a minha própria companhia. Normalmente sigo minha intuição ao invés da lógica.
Achei legal saber que existem outras pessoas como eu espalhadas pelo mundo e que esse meu lado mais sensível não é um defeito, algo que eu preciso mudar, mas sim um forma diferente de enxergar o mundo e viver a vida. É também o que me fez gostar tanto assim de escrever e fazer parte da vida das pessoas através dos meus livros e posts.
Diferente do que sinto quando leio sobre signos, onde quase sempre consigo me encaixar nas descrições e características, achei o resultado surpreendentemente específico. Eles me descreveram de um jeito que só alguém que realmente convive comigo conseguiria, sabe? A forma com que lido com os meus problemas, como interajo com o mundo e até sobre o meu processo criativo. Enfim, é como se eles tivessem lido os mais de 7 mil posts desse blog. Achei massa!
Acredito que esse sentimento de compreensão vá ajudar muita gente por aí. Um caminho para descobrir, por exemplo, qual profissão seguir ou entender melhor como alguém importante na sua vida lida com os sentimentos. Façam o teste aí e me contem nos comentários qual foi o resultado de vocês – e claro, não esqueçam de dizer se a descrição fez algum sentido no final das contas.