Poderia começar este post falando sobre aquela matéria de Física que nunca entrou na minha cabeça. Ou aquela fórmula de Química que me fez fechar a nota na beirinha – ou ainda sobre como só depois de terminar o Ensino Médio que percebi que devia ter dado mais valor para as aulas de Inglês. É, tudo isso é valido, mas não é o caso aqui. Depois de tanto tempo pós-escola, são outras coisas que hoje considero super importantes – na época das aulas, elas não pareciam tão fundamentais assim. Se eu pudesse voltar no tempo e dar alguns conselhos para a minha versão do primeiro colegial, com certeza diria o seguinte:
Esse período é realmente sinônimo de cabeça a mil – muita coisa para decidir, estudar, pensar… Sem contar os inúmeros “e se?”. Mas pense: o futuro está lá na frente e, mesmo próximo, ele é todo o resto da sua vida! Estes anos da escola são apenas os primeiros, a porta de entrada. Que tal tentar aliviar o peso nas suas costas e dividir mais o seu tempo com o presente? Você tem o direito de aproveitar o agora. :)
Organize-se e visualize com calma o tal “presente” do último tópico. Você pode até achar que não tem tempo livre – mas sabe que, na verdade, tem. Por isso é bom dividir direitinho funções e tarefas para não fazer a cabeça explodir com as mil obrigações, pendências, matérias e tudo mais. Os planners estão aí para isso. ;) You can do it!
Se hoje eu sinto sono é porque não estou me recordando muito bem da época do colégio… Aquilo ali era um poço de preguiça, bicho! Haha. Deve ter algum estudo que ligue adolescentes a sonolência, sem dúvidas. Queria, de verdade, ter aproveitado algumas aulas em que lembro que minha cabeça desligou e viajou em pensamentos.
Se a pessoa não gostava de mim, algum problema tinha ali. Eu simplesmente pre-ci-sa-va provar que eu era alguém legal. Oi? As pessoas são diferentes e julgam (infelizmente) de maneiras diferentes as outras. É ótimo trocar ideias e procurar entender como o outro pensa. Mas você não tem o poder universal de mudar todo mundo – e não faz nada de errado em ser quem é. Então continue na sua que a galera ali do outro lado vai continuar na dela. Simples assim e sem problema algum nisso!
O discurso da minha mãe não era um clichê. Era verdade. Já diria, também, dona Bruna Vieira: no final das contas, são as nossas diferenças que acabam nos fazendo pessoas únicas. Ao invés de tentar me adequar aos padrões, podia muito mais focar nas minhas diferenças… E isso nos leva ao próximo item!
Eu adorava de ler, escrever, inventar histórias e isso podia ser multiplicado se eu não achasse que estas eram atividades secundárias. Além de hobbies, elas eram importantes, sim! O que nos faz feliz tem que vir ao centro da roda e ocupar um espaço legal da nossa vida. Sem ser jogado para o lugarzinho do “isso é besteira”.
Você não precisa se forçar a ser amigo de todos, mas, sem dúvidas, embora conheçamos muitas pessoas durante a vida (e, acredite, conheceremos!), a oportunidade de conviver intensamente com 30 e poucos alunos diferentes é agregadora. Respeite as diferenças e conviva com elas.
Alguns professores fazem muito mais do que ensinar matérias. Eles acabam dando ótimos conselhos e sendo pessoas marcantes em nossas vidas. Valorize-os sempre, cada vez mais!
Vergonha de perguntar algo pela segunda vez. Vergonha de falar sobre aquele problema que parecia tão bobo. Vergonha de colocar os meus sentimentos para fora. Se eu tivesse passado por cima disso tudo, quantas coisas teriam sido diferentes?
A escola leva alguns anos, mas nem de longe é uma parte tão grande assim da sua vida. O tempo acaba custando a passar e, quando se vê, já acabou e ela ficou para trás. As pessoas mudam, os grupos se desfazem e as certezas, antes tão fortes, se dissipam e nem moram mais nos seus pensamentos. Lembre-se sempre disso: no final das contas, tudo é muito passageiro.
O que você, que já terminou o colégio, diria para a sua versão da escola? E se você ainda não terminou, se identificou com alguns dos tópicos aqui de cima? Vamos conversar mais nos comentários… :)