Já faz um tempo que fiz aquele post sobre meus resumos de Inglês e contei que desde o ano passado comecei a estudar firme o idioma! Lembra? :) Pois bem, sigo focada e procurando dicas, novas ideias, livros e outras coisas que possam me ajudar. Foi aí que, nesta jornada, acabei comprando um dicionário de Inglês, que acabou sendo melhor do que eu imaginava. Antes eu já tinha um mini-dicionário normal de viagem, um glossário e até livros de estudos – mas não é que o dicionário novo acabou me dando mais estímulos para aprender, treinar e querer conhecer a língua?
É claro que só com ele não há como aprender o idioma totalmente, afinal, ali não há o abc, as noções de estruturas de frases, práticas de pronunciação… Sim, funciona como um complemento. Só que dos bons – e não só para consultas, mas também como um novo estímulo para incluir o inglês no dia a dia.
Junto com meus estudos em casa, também estou fazendo um curso de Inglês em uma escola de idiomas – foi justamente lá que a professora deu a dica de comprar um dicionário Inglês/Inglês assim que entramos na fase de discutir textos maiores e mais complexos. Ela me explicou que é mais interessante procurar pela palavra como se eu fosse uma nativa tentando entender o significado (ao invés de simplesmente olhar a tradução). Isso é muito real! Até procurando por coisas simples, como “salada de frutas”, eu acabo aprendendo mais porque vejo outras palavras (e relembrando-as) nessa sopa de letrinhas. O nome desse tipo de dicionário é monolíngue.
Antes de dormir, sempre tento ler um livro. Mesmo se estiver cansada, procuro folhear pelo menos um par de páginas por dia e para me manter atualizada em alguma história. Desde que comecei a estudar Inglês, senti vontade de fazer isso com livros no idioma e busquei indicações (vocês, leitoras, indicaram obras ótimas) e acabei comprando o primeiro volume de Harry Potter. Sou fã da saga e tenho todos os livros em português, mas não lembro muito bem dos detalhes deles, já que os li faz tempo.
Comecei a ler e me senti confortável ao perceber que estava me saindo bem, já que a leitura fluiu até quando eu encontrava algumas palavras estranhas – o contexto geral eu entendia. Até que, com o dicionário, isso ficou ainda melhor. Passei a grifar as palavras que realmente desconhecia (para não interromper a leitura bruscamente) e, no dia seguinte, consultava-as no dicionário. Virou hábito! Eu tenho carinho pela saga e, com as novas interpretações, conseguia visualizar o personagem fazendo a ação, o que fixava as frases e construções. O dicionário me deu uma super ajuda e pretendo continuar usando-o por muito tempo, bem depois que o Harry, o Rony e a Hermione recuperarem a Pedra Filosofal. Haha :P
É bom quando uma palavra leva a outra, que leva a outra e mais outra… Calma, não estou dizendo que o dicionário explica as coisas com termos complicados, não é nada disso! É que ele dá exemplos e, neles, sempre surge a curiosidade que me faz procurar sobre mais coisas.
Além disso, quando abro determinada página, é sempre um pouco irresistível ler um tantinho mais. Fico pensando coisas como “nossa, essa palavra daria uma boa tatuagem!” ou até “que legal essa aqui, dava para fazer um texto ou um poema bonito com ela”. Com isso, o tempo vai passando e, quando vejo, fiquei um tempão lendo. Muito bom!
Na minha edição há várias explicações definindo phrasal verbs, expressões que acabam tendo o sentido bem modificado só por conta de alguma palavrinha que vem junto a elas. Eu já fui pegando algumas nos meus estudos normais – mas não foi com todas que aconteceu assim. Folheando o dicionário também deu para achar mais exemplos em caixinhas separadas das palavras comuns. Alguns dicionários tem esses “plus”.
Passei a fazer o desafio pessoal de encontrar dez novas palavras que eu nunca tivesse visto antes e me propor a criar frases diferentes com elas. Acho que seria legal criar um tipo de alarme semanal, mas, por enquanto, sigo fazendo aos finais de semana ou de manhã, quando estou em casa. Isso foi bom até para a minha criatividade na hora de por a cabeça para pensar em novos contextos usando aquelas palavras. Ou seja, exercito o idioma e também o meu lado criativo!
Vale dizer que o meu dicionário foi comprado numa feirinha de livros em um bazar. Busque eventos do tipo e até mesmo procure em sites de sebos, como a Estante Virtual – porque um dicionário novinho numa livraria pode acabar saindo com um preço um pouco mais salgado. Em tempo: o meu é o “Essential English Dictionary – Chambers “, da Martins Fontes.
Algumas meninas (inclusive leitoras que participam do nosso grupo no Facebook!) já tinham me indicado aplicativos que funcionam como dicionários online. Eu acho a proposta deles ótima, ainda mais durante uma viagem, por exemplo. Só que, para todas as utilidades que citei no post, continuo amando a versão física, em livro mesmo. Está aqui na minha escrivaninha e me motiva a continuar os meus estudos! Sem contar que, offline, não há chances de eu acabar abrindo outro app e me distraindo. :)