Na semana passada, eu (Auana!) representei o DDQ em uma aventura inesquecível: fui com a Natura Ekos para Belém do Pará! Eu ainda não conhecia a cidade e não sabia muito bem o que esperar… E foi demais! Este post vai dividir com vocês os momentos e aprendizados mais legais da nossa jornada. Aposto que você vai se surpreender, assim como a gente! :)
Que cidade encantadora! Visitamos a Estação das Docas, que fica ao lado do famoso Mercado Ver-o-Peso. Vimos o fim de tarde por ali e experimentei o sorvete da Cairu, que tem sabores mega diferentes, como cupuaçu e araçá, frutos típicos da Amazônia. O de tapioca foi um dos meus favoritos, e preciso contar que eu tinha um certo preconceito feat a certeza de que seria parecido com a tapioca salgada que a gente come. Nada disso, é o sabor mais docinho e perfeito DA VIDA!
Belém é uma cidade quente, com um povo simpático e caloroso e que soma paisagens bonitas a casinhas de madeira e prédios grandões. E o lugar é cheio de cultura! Ah, por falar nisso, assisti a um show da Dona Odete, cantora, compositora e poetisa do Pará, que tem 77 anos, é super animada e não deixou ninguém parado. Eita, coisa boa! <3
Olha que coisa doida: nós não ficamos em hotel – mas em um barco! Experiência totalmente diferente para mim. Não foi difícil dormir ali: você fica à deriva, o que faz com que o barco mexa bem pouquinho, nada parecido ao balanço das ondas do mar, por exemplo. E a nossa estadia no “barco hotel” facilitou bastante as coisas, já que pudemos nos deslocar de um local ao outro levando nossos “quartinhos”. :) No segundo dia, fomos até Abaetetuba navegando por um caminho de praticamente quatro horas (que passaram voando)!
Por lá, conhecemos a comunidade Nossa Senhora do Bom Remédio, que nos recebeu com músicas, danças (o Carimbó, dança típica deles, é envolvente e divertido!) e um almoço com um dos melhores peixes que já comi na minha vida! Depois, ainda teve sobremesa, com direito a açaí pra todo mundo – bem diferente, mais líquido e menos doce do que aquele que comemos em São Paulo. Sem leite condensado e toppings, tá? Haha!
“Quem vai para o Pará, parou. Tomou açaí – ficou!” Trechinho de uma música que tocou lá. É bem verdade, viu? Tudo tão gostoso… Dá saudade só de lembrar!
Fizemos uma trilha pela floresta amazônica e conhecemos diversas espécies de frutos e árvores, como açaí, murumuru, andiroba e outros. A comunidade é uma das 32 que fornecem ativos para a Natura – a parceria começou lá em 2006. É bacana ver que o relacionamento da marca com eles respeita muito a diversidade ambiental, é claro, mas também a cultural, sem impor nada em relação à safra ou seus costumes, respeitando o trabalhador e também a natureza.
Um ribeirinho nos disse que “se a Amazônia é o pulmão do mundo, como dizem, então ela hoje está com uma doença muito grande” e, por isso, o objetivo central é estimular a conservação das espécies por ali. O Murumuru, por exemplo, um tipo de semente, foi queimado por anos ali. Atualmente, ele é preservado e protegido pelas comunidades e vem parar nos nossos shampoos, dando uma power reconstrução nos fios! :)
Também visitamos o Eco Parque, local onde fica a fábrica de sabonetes da Natura, em Benevides – PA. Ali tudo é pensado de forma eco-friendly: as instalações tem teto com captador de água de chuva (que é reaproveitada em várias atividades) e possuem um jardim filtrante (que coleta a água e a trata).
Mas é claro que também aproveitamos para dar uma espiadinha na saboaria e ver todo o processo de produção, passando pelo misturador, a calandra, a prensa e o local onde o produto é embaladinho. Vocês não imaginam como o cheiro por ali é bom! :P
Afinal, qual foi o motivo central desta viagem? A Natura queria apresentar pra gente o relançamento da linha Ekos, que a gente já conhece e que foi criada em 2000. Ela tem este conceito bacana de produtos que valorizam o meio ambiente e as pessoas que fazem parte dele.
Sabe aquelas propagandas da Natura que mostram um pouquinho do processo, com imagens da Amazônia e uma música linda de fundo? Na prática, eu pude ver que, além do trabalho legal que existe por trás de tudo, os produtos me pareceram realmente “fresquinhos”: adorei ver o cuidado para que as propriedades dos ativos sejam mantidas, sem processos químicos. Além disso, as novidades em Ekos vem com algumas mudanças nos rótulos e embalagens (os frascos são 100% reciclados) e trazem ativos em seu estado mais puro.
A impressão geral? Não, a Natura não é uma ONG que faz tudo isso pensando apenas em ajudar, é uma empresa e, é claro, visa lucros. Mas tudo de forma lúcida, inteligente e amiga da natureza, buscando resultados conscientes. O desenvolvimento só funciona se a comunidade e a natureza estiveram andando bem – e juntas! Sem contribuir com nenhuma economia de devastação, representa a diversidade da nossa natureza, ressalta a nossa beleza e beneficia a comunidade e a floresta.
Voltei feliz e bastante admirada! Foi um prazer fazer parte de algo tão bacana e, agora, já em casa, perceber que a gente pode fazer a diferença até quando compra um produto. Ah! Alguns deles vieram na mala, por isso, se vocês quiserem, nós podemos fazer resenha por aqui, viu? Já contei lá no Insta que o protetor solar em óleo e o balm em latinha fizeram o meu coração bater mais forte, mas os outros itens valem review com certeza!
E ai, curtiu acompanhar a viagem? Então conta pra gente nos comentários! <3