Nas músicas, Eduardo e Mônica. Nos livros e filmes, Aragorn e Arwen. No mundo das celebridades, o cantor e a atriz. Em toda arte ou em qualquer relação que misture fama e vida real, sempre encontraremos os casais que fazem a gente ter aquela velha esperança no amor.
Não temos conhecimento da história que eles não contam, mas a gente sabe aquilo que nos foi dito ou divulgado – e isso é o que fica e nos faz ter vontade de viver uma aventura romântica como a deles (ou ao menos um pouquinho parecida, nem que seja de longe). Quando os assistimos nas telonas, o coração bate mais rápido e parece que estamos lá, vivendo como amigos íntimos da dupla.
Torcemos para que os dois continuem juntos, para que o amor siga bonito como parece ser e para que a felicidade resista. Eles não fazem parte do nosso dia a dia real, mas vivem em nossos imaginários como projeções daquilo que seria um casal perfeito.
Perfeito só até a primeira curva, não é?
Em outros aspectos, tentamos nos lembrar diariamente de que a perfeição não existe em nenhum lugar, nem se procurarmos muito, porque todas as coisas são mutáveis, desalinhadas, passíveis de erros ou com diferenças aqui e ali. Isso, no fim das contas, faz com que sejam mais ricas. E, mesmo assim, não vinculamos isso aos casais famosos. Acreditamos em amores utópicos.
Só que, bem, na realidade a gente nem sabe. E também nem deveríamos saber. O bom, mesmo, é extrair a parte bonita do que estes casais públicos passam: a inspiração para viver algo feliz e gracioso.
E não só no amor romântico, mas sentindo-se bem no fundo do coração por qualquer coisa que faça sentimentos bonitos florescerem. Este é o rastro de encantos que eles deixam por onde passam ou pelo lugar em que suas histórias foram contadas.