E se existisse uma série que abrisse a nossa mente e colocasse um monte de criatividade lá dentro? Opa. Série ou uma operação mágica? Um pouquinho dos dois: nesta semana, nós assistimos a “Abstract: The Art of Design”, que, com oito episódios, traz vários artistas famosos (como uma designer, um ilustrador, um fotógrafo e outros) para falar a respeito de processos criativos e mostrar um pouquinho de suas vidas pessoais. Listamos três coisas que aprendemos com a produção já no primeiro episódio – e elas vão te convencer a dar o play já!
Uma ideia genial não nasce do nada, de um “eureka!” que surge quando você está tomando um sorvete despretensiosamente com uma amiga. Na série, a gente vê isso de perto e compreende que tudo faz parte de um grande processo, que se dá de uma forma específica com algumas pessoas e pode acontecer de outra maneira com você. O importante é não parar de se inspirar e aproveitar cada segundo – tudo pode ser base para algo com potencial. E, em frente ao que parece que não ter saída, vale correr para longe do lugar comum. Sim, o negócio de pensar fora da caixa é clichê, mas, se não fosse real, ninguém estaria repetindo isso tanto por aí, não é? Na série, você entende mais de perto como algumas regrinhas podem ser quebradas quando você se doa e põe um pouco de si no projeto.
Imagine se, a cada vez que você olhasse para um livro, uma frase, um filme com uma fotografia maravilhosa, uma nova ideia ou uma obra de arte você enxergasse que, atrás de um resultado esplêndido, também existiram momentos de dúvidas, tipo “vamos desistir”? Isso acontece mais do que imaginamos, já que até um trabalho que parece super legal, com muitas possibilidades e tão aberto quanto algo que mexe com a criatividade, é, afinal, um trabalho. Esforço e suor estão envolvidos em absolutamente tudo que demanda dedicação – e não temos como fugir disso. Quando a gente vê a naturalidade deste esforço mais de perto, entende que passar por ele é só uma fase.
É fundamental estar em movimento – até para não perder o brilho nos olhos ao fazer o que você gosta como se fosse a primeira vez, sabe? Por isso que olhar em frente e buscar o novo é legal e funciona bem, principalmente se você sempre seguiu um estilo específico e sente que é hora de mudar. Mas não se condene como se fosse uma obrigação. Não há necessidade de se angustiar com a questão martelando na sua mente. O primeiro passo é relaxar e entender que tudo vem no devido tempo. Comece desmembrando o que você conhece, tentando recombinar significados e mudando de pouquinho em pouquinho. E, bem, isso não é receita de bolo não, viu? Faça da forma que achar melhor, já que o mais importante de tudo é o jeito que você, com toda a sua autenticidade, decide fazer as coisas.
Estes foram três pontos que ficaram muito nítidos logo no primeiro episódio. Depois, foi inspiração aos baldes. A série tem tudo para trazer vários insights e o melhor é que você não precisa nem trabalhar com algo citado ali em cima para gostar dos episódios, e pode usar várias passagens e experiências contidas ali em muitas áreas da sua vida. Confie no DDQ e vá fundo na maratona: você vai gostar!